"Dia do Frevo: resistência, trabalho e identidade cultural"

"Trabalhadores da cultura: a força por trás do frevo"

No último Dia 9 de fevereiro, celebramos o Dia do Frevo , mas essa data não pode ser apenas uma comemoração passageira – ela é um símbolo da nossa resistência diária. O frevo não é só ritmo e dança, é trabalho, identidade e luta.

Por trás da vibração dos instrumentos e da energia dos passistas, existe uma imensa cadeia de trabalhadores e trabalhadoras que fazem a cultura acontecer: músicos, técnicos, produtores, carregadores, comunicadores e tantos outros profissionais que sustentam suas famílias com esse ofício. O frevo só existe porque esses trabalhadores mantêm viva sua tradição. 

Mesmo após a data oficial, todo dia é dia de frevo, todo dia é dia de luta pela cultura, todo dia é dia de resistência . Nossa identidade nordestina não pode ser apagada, nossa arte não pode ser tratada como algo menor. Em um mundo desigual, onde a cultura popular enfrenta ameaças constantes, manter o frevo vivo é um ato político, um compromisso com nossas raízes. 

O frevo nasceu como um grito de liberdade e segue sendo um símbolo de resistência. Cada músico que levanta seu instrumento, cada passista que risca o chão, cada trabalhador da cultura que faz esse movimento acontecer está dando continuidade a uma luta que antecede nossa existência. 

 Que a história que contamos para o mundo seja a de uma cultura forte, de trabalhadores respeitados e de um povo que nunca se curva diante das adversidades.

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Fernando Kabral 

📅 11 de fevereiro de 2025 – 08:42