NO FIM, COMO SEMPRE, VÃO DIZER QUE... É TUDO INTRIGA DA OPOSIÇÃO. “Debate” do PT Olinda
“NO FIM, COMO SEMPRE, VÃO DIZER QUE... É TUDO INTRIGA DA OPOSIÇÃO.”
Reflexões de um militante sobre o “debate” do PT Olinda
📍 Por Fernando Kabral
🗓️ Olinda, 04 de julho de 2025 – 13h02
Eu tava lá.
👀 Vi com esses olhos que a terra há de comer.
Cheguei achando que ia assistir a um debate.
Quando dei por mim, tava no meio de um teatrinho montado — com perfume, talco e pó de arroz.
🎭 Tudo ensaiado.
❌ Não teve confronto.
❌ Não teve embate.
🗣️ Foi um bate-papo protocolar entre companheiros, com plateia escolhida a dedo.
Chamaram de debate. Eu chamei de encenação — porque, pra mim, um debate de verdade exige o contraditório, o choque de ideias, a base participando.
Ali, o militante ficou na arquibancada, como se fosse espectador da própria história. Isso é, no mínimo, questionável.
Cada candidato já tinha levado os seus.
E eu, claro, com meu adesivo do Hélder Pires 530 colado no lado esquerdo do peito — porque petista que é petista bota no lado esquerdo ❤️.
Ali, ninguém convenceu ninguém.
Todo mundo já sabia em quem ia votar.
Só esqueceram de falar com quem tava em casa, assistindo pela TV PT 📺.
Perderam a chance — provavelmente — de falar com quase 10 mil filiados do PT só em Olinda.
Teve bate-boca? Teve. E ainda bem.
Porque no PT, confronto de ideias é tradição.
🚫 Mas agressão é outra coisa — e disso, eu não faço parte.
> “É aquele tipo de confusão que ninguém sabe onde começou 🤷🏽♂️, mas todo mundo se mete, e no fim, tá todo mundo dando palpite — sem nem saber o real motivo 🤺🧠❓🤣”
Quem viveu a base, entendeu.
Quem tem história, leu nas entrelinhas.
A companheira Rafaela Crispim tava lá com mandato, com trajetória, com história em Rio Doce, em Olinda e no PT.
Tinha legitimidade pra estar onde estava.
E o rapaz?
🗣️ Como dizia o Chaves: “Ô coitado!” 🤣🤣🤣🤣🤣
❌ Não é filiado ao PT.
❌ Não tinha sequer o direito de fala num debate que, embora público, era dirigido aos filiados.
> Já começa aí o erro político.
🧨 Suicidou-se politicamente falando.
Porque no PT, mesmo com todas as nossas contradições, a história pesa, a legitimidade conta — e o respeito é inegociável.
Eu não quero dar palco pra confusão.
Quero dar palco pra consciência crítica, pra militância real, pra coragem de dizer o que precisa ser dito.
Porque eu sou da base.
Eu sou da rua.
Eu sou da militância.
E o que me move nunca foi cargo.
⚡ É consciência.
⚡ É história.
Roberto Mardônio foi quem me deu visibilidade naquela noite.
📣 Citou meu nome. Falou do trabalho que fazemos na internet.
💬 Agradeço pelo reconhecimento público — justamente nós, tantas e tantas vezes invisibilizados por sermos diferentes.
🧨 Fez denúncias importantes e falou com coragem sobre a divisão da CNB.
Falou com a liberdade de quem se considera livre, sem amarras nem acordos que o impeçam de dizer o que pensa.
🔥 Foi a voz mais solta da noite.
Mardônio, tu é o cara!
Mas entre eu e você tem a senadora Teresa Leitão.
Foi ela quem me apresentou essa candidatura — e a caminhada dela me representa.
🤝 Confiança se constrói com história — e não se perde com vaidade.
Eu sigo com quem nunca se afastou da base, nem da verdade.
Na minha modesta opinião, Hélder Pires demonstrou preparo técnico, visão estratégica e pensamento de longo prazo.
✅ Meu voto é nele — como escudo de um projeto que me representa de verdade.
A CNB, na prática, já ocupa a cadeira.
Agora se decide quem vai sentar nela.
E seja quem for, terá meu respeito.
Porque o PT é maior que as nossas disputas internas.
🕰️ Sou do tempo em que, pra entrar no PT, não bastava preencher um formulário.
A gente precisava ser militante. Precisava ter história, compromisso e caminhada.
💳 Aquela carteirinha vermelha não era só um pedaço de papel — era honra.
A gente se emocionava só de tocar nela.
Hoje, parece que qualquer um entra.
Mas a gente que veio da base, da raiz, sabe o valor que essa sigla carrega.
E é por isso que seguimos.
Porque, mesmo com as mudanças do mundo, o nosso pertencimento é inteiro.
E não é digital.
É de carne, osso e consciência.
Teve um momento em que observei Hélder Pires lá no púlpito da Câmara.
🎙️ Ele falava com firmeza, com sobriedade.
Olhou pro horizonte algumas vezes — como quem fala com a consciência de uma liderança que sabe de onde veio e sabe aonde quer chegar.
❌ Não falava pra agradar.
✅ Falava pra construir.
E isso, meu amigo, é o que diferencia um político de um candidato.
🎬 O vídeo tá gravado. Agora é hora de fazer acontecer.
> Nunca vi rastro de cobra nem couro de lobisomem.
🐍 Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Porque eu sou petista.
Com “P”. E com “P” sou muito petista.
🟥 Eu sou petista — e como sou!
E no fim, claro...
Vão dizer que é tudo intriga da oposição.
🗓️ Olinda, 14 de julho de 2025 – 13h02
✍️ Composição narrativa em diálogo com T3ddy, inteligência popular da base digital.
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