Feliz todos os dias, a todas as formas de ser mãe



Feliz todos os dias, a todas as formas de ser mãe

Essa homenagem não é à mãe perfeita da propaganda.
É à mãe real, diversa, que desafia o tempo, os padrões e as ausências.
É por todas as formas de maternar que atravessam o Brasil de ponta a ponta.

A mãe solo, que enfrenta tudo com a força de mil.
O pai que também é mãe, porque ser mãe é verbo, não gênero.
A avó que volta a ser mãe, como num ciclo de amor sem fim.
A mãe preta, a mãe indígena, a mãe de terreiro, a mãe de quebrada.
A mãe LGBTQIAPN+, a mãe trans, a mãe que desafia os preconceitos.
A mãe que adotou com o coração, e é mãe em cada detalhe.
A madrinha, a tia, a vizinha — que maternam mesmo sem o título oficial.
A mãe adolescente, a mãe trabalhadora rural, a mãe migrante.
A mãe com deficiência, a mãe invisibilizada, a mãe institucionalizada.
A mãe que não escolheu ser, mas cuida com coragem.
A mãe que perdeu o filho — e ainda assim é mãe, todos os dias.
A mãe da luta, da rua, da militância.
E a mãe que já partiu…
mas continua viva dentro de cada um de nós.

Ser mãe não cabe num domingo.
Ser mãe é atravessar o ano inteiro com o coração aberto.
É fazer do afeto uma rotina, do cuidado uma linguagem.
E da resistência, um gesto de amor diário.

Feliz todos os dias, a todas as formas de ser mãe.

Olinda, domingo, 11 de maio de 2025. 8h44
fernandokabral

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