"Minha dívida histórica com Edinho Silva: a coragem que não se apaga na memória de um militante".
"Minha dívida histórica com Edinho Silva: a coragem que não se apaga na memória de um militante"
Hoje, o que mais encontramos são lideranças que batem no peito, dizendo o tempo inteiro: "Eu sou liderança, eu sou liderança". Mas, quando olhamos para a história de cada um, não vemos nada que represente momentos decisivos, que simbolizem ações corajosas, como o que vimos no período do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Todos os candidatos têm sua história na política e merecem nosso respeito e reconhecimento. Mas eu, como militante político-partidário, tenho uma dívida histórica com Edinho Silva e essa dívida nasce da coragem que ele demonstrou quando mais precisávamos.
Esse foi o momento mais difícil da minha vida como militante. Sofri, chorei, fui para as ruas, e até hoje, aquilo marca meu coração profundamente. Nada do que aconteça no presente apagará o passado. Durante aquele período de humilhação pública, enquanto Dilma era atacada e desrespeitada, esses dois homens, Edinho Silva e Silvio Costa, estavam na linha de frente, enfrentando a mídia e os ataques contra a minha eterna presidenta. Eles foram os únicos a colocar a cara na frente, enquanto muitos outros se calavam, inclusive lideranças do próprio Partido dos Trabalhadores.
A memória da campanha do "um real", quando retiraram até a alimentação de Dilma, é um símbolo de resistência. Aqueles dias de humilhação foram difíceis para todos nós, mas a coragem de Edinho e Silvio foi um alicerce importante. Edinho, em especial, tem uma grande trajetória na comunicação e soube usar a palavra como ferramenta política, algo crucial num mundo o poder está na informação.
Hoje, vivemos sob o domínio dos algoritmos, que silenciosamente moldam pensamentos, emoções e até mesmo decisões políticas. Plataformas digitais, impulsionadas por interesses econômicos e ideológicos, favorecem conteúdos que geram ódio, desinformação e medo. É aí que mora o grande desafio da esquerda: entender que comunicação não se resume a discursos ou entrevistas, mas sim a disputar narrativas nos territórios digitais.
Quando falamos de comunicação, falamos de diversas vias. E uma das mais perigosas atualmente é a manipulação digital feita por meio de algoritmos que impulsionam o negacionismo, espalham teorias conspiratórias e transformam nossos próprios companheiros e companheiras em massa de manobra para as pautas da extrema direita. É nesse contexto que a habilidade de Edinho na comunicação se torna ainda mais essencial. A luta política, hoje, passa obrigatoriamente pela luta na arena digital.
Se o candidato fosse Silvio Costa, eu teria gratidão eterna por ele também, pois ele foi um grande guerreiro naquela batalha. Mas, hoje, o nome que representa essa coragem é Edinho Silva, e ele tem todo o meu apoio incondicional.
Não esqueço o momento em que Dilma se levantou, após tanta humilhação, e disse: "A história vai cobrar de cada um de vocês". Quando ouço essas palavras, me emociono profundamente, pois Dilma foi injustamente atacada, mas sua força e dignidade foram inabaláveis. A frase dela me marca até hoje e, como um militante, jamais esquecerei a coragem de Edinho e Silvio.
Naquele momento, eu havia acabado de chegar a Olinda, ainda meio perdido, mas acompanhava cada minuto do que acontecia pela internet. Senhor Edinho, o senhor tem o meu eterno respeito e, assim como o senhor defendeu Dilma, defendo sua candidatura. O senhor é o único, até agora, a falar com tanto conhecimento sobre comunicação, e sei que a política precisa de pessoas como o senhor. Eu estarei à disposição para apoiar sua liderança.
Hoje, o senhor é o candidato à presidência do Partido dos Trabalhadores e terá todo o meu apoio incondicional, especialmente por ser um homem da comunicação, algo essencial para que possamos continuar a luta que iniciamos.
Fernando Kabral
13 de maio de 2025 – 21:40
Olinda, Pernambuco
Foto: Roberto Stuckert Filho
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