A NARRATIVA DISTORCIDA NO CAMPO DA ESQUERDA: Como Estamos Combatendo a Desinformação e a Falta de Coerência: Reflexões sobre como algumas postagens dentro do movimento estão comprometendo nossa luta e como podemos fortalecer a narrativa com clareza e verdade.





Reflexão sobre a Resistência à Narrativa Distorta e a Necessidade de Coerência no Campo da Esquerda

Na manhã deste domingo, quero trazer à tona uma questão importante que surgiu recentemente em resposta a uma postagem minha, feita há alguns dias. O que deveria ser uma discussão saudável sobre os desafios que enfrentamos na política local e no campo digital, acabou se tornando mais uma tentativa de distorcer os fatos, alimentada por uma visão reducionista e desinformada, que infelizmente ainda encontramos em alguns setores da nossa própria militância.

Ao invés de aprofundar o debate e procurar uma compreensão mais ampla dos temas em questão, o que aconteceu foi a imposição de uma narrativa distorcida, que não condiz com o que realmente foi exposto. Essa reação, típica de quem não está disposto a refletir criticamente, mas prefere continuar no campo da gritaria e da desinformação, não contribui para a construção do que precisamos: um movimento mais forte, mais unido e, acima de tudo, mais coerente.

É importante lembrar que a luta que travamos não é apenas contra o adversário político de fora, mas também contra as narrativas internas que tentam minar a nossa própria integridade. E é por isso que, ao publicar sobre a situação da cidade e a questão política local, minha intenção foi, mais uma vez, a de educar e informar. Não se trata de atacar sem razão ou de gerar polêmica vazia, mas de fortalecer uma base de conhecimento digital que é vital para que possamos disputar a guerra de narrativas de forma mais eficaz.

Infelizmente, o que vejo é uma tendência crescente de “guerra de likes”, onde a disputa por atenção, ao invés de soluções, é o que importa. Imagens e fotos, muitas vezes sem a devida contextualização ou fontes confiáveis, circulam com a promessa de mobilização, mas acabam apenas gerando um ciclo de desinformação. Para mim, e para muitos que compartilham dessa visão mais crítica, isso não é militância genuína, é apenas um reflexo da falta de preparo no uso das ferramentas digitais.

Meu trabalho, por mais que muitas vezes seja solitário e sem apoio financeiro, tem sido justamente o de quebrar essas barreiras, de trazer informação clara e baseada em fontes confiáveis. O que precisamos, mais do que nunca, é de educação digital. Isso não é uma necessidade do futuro, é uma urgência do presente. O analfabetismo digital dentro da nossa própria militância é algo que não podemos mais ignorar.

Precisamos combater a narrativa de desinformação não só no campo da direita, mas também dentro da nossa própria casa. Não podemos permitir que a falta de reflexão, o medo de criar conflitos ou a falta de preparação digital, nos enfraqueçam como movimento. Como soldado da rede, da rua e da praça, é meu compromisso continuar nessa luta, educando e fortalecendo o campo da esquerda, para que não sejamos mais vítimas das mentiras que circulam por aí, mas sim protagonistas de uma narrativa coerente, justa e verdadeiramente transformadora.

Nosso trabalho, sem recursos financeiros ou apoio institucional, é feito de forma voluntária e com a intenção sincera de educar e fortalecer nossas bases. Se fizermos isso com seriedade e responsabilidade, tenho certeza de que conseguiremos enfrentar as batalhas que virão, não apenas com coragem, mas também com sabedoria e estratégia.

Neste domingo, convido todos a refletirem sobre isso: como podemos, de fato, construir uma narrativa coletiva forte, baseada na verdade e no conhecimento, para que possamos avançar e superar os obstáculos que surgem diante de nós?

A postagem que gerou toda essa reflexão pode ser acessada através deste link: https://www.instagram.com/reel/DI3_7uAuNLX/?igsh=MXQ4cjY0ZWxiOHpwaw==

Vamos juntos, com coragem e determinação, construir uma narrativa que seja verdadeira, sólida e imparcial.

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