Enquanto abafam a fraude bilionária ocorrida entre 2019 e 2024, tentam jogar a culpa no Frei Chico — justamente enquanto quem deveria ser acusado, na verdade, começa a ser desmascarado e a sujeira, finalmente, a ser limpa.
Enquanto abafam a fraude bilionária ocorrida entre 2019 e 2024, tentam jogar a culpa no Frei Chico — justamente enquanto quem deveria ser acusado, na verdade, começa a ser desmascarado e a sujeira, finalmente, a ser limpa.
O que trago aqui hoje é um trabalho de pesquisa e análise cuidadosa, feito com seriedade e respeito aos fatos. Não é baseado em achismos, nem movido por paixões. É um registro que busca fazer justiça à verdade dos acontecimentos — e também marcar posição na história.
Primeiro, vamos deixar algo bem claro:
Quando os extremistas falam em "governo do ladrão", eles não estão trazendo nenhuma acusação nova de roubo. Eles apenas repetem um rótulo antigo, plantado há mais de uma década, que virou um ataque automático contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva — mesmo diante de fatos concretos que mostram o contrário.
Esse rótulo, alimentado por memes, piadas e campanhas difamatórias, virou uma bengala retórica para quem não tem argumentos. É importante entender isso para não cairmos na armadilha da desinformação.
ANTES DE CONTINUAR, UM DESAFIO:
AOS QUE INSISTEM EM REPETIR RÓTULOS SEM REFLETIR:
TRAGAM PROVAS CONCRETAS, DOCUMENTADAS E CONTEXTUALIZADAS.
NÃO BASTA REPETIR NARRATIVAS VAZIAS.
A VERDADE EXIGE CORAGEM PARA ENFRENTAR OS FATOS.
Agora, falando dos fatos:
A fraude dos descontos indevidos nas aposentadorias e pensões do INSS não começou no governo atual. Ela já acontecia há anos. E aqui, vamos aos números — sim, por extenso, para não haver dúvidas:
Em 2019, o valor desviado foi de seiscentos e dezessete milhões de reais.
Em 2020, saltou para um bilhão e quarenta milhões de reais.
Em 2021, chegou a um bilhão e quinhentos milhões de reais.
Em 2022, foi de um bilhão e trezentos milhões de reais.
Em 2023, subiu para dois bilhões e seiscentos milhões de reais.
E em 2024, atingiu dois bilhões e oitocentos milhões de reais.
No total, estamos falando de aproximadamente seis bilhões e trezentos milhões de reais desviados nesse período.
Olhando só para os números, eu reconheço: pode até parecer que o volume de fraudes aumentou no governo atual.
Mas existe um contexto que precisa ser contado — e que a extrema-direita finge não ver:
Desde 2022, a Controladoria-Geral da União já vinha monitorando essas irregularidades.
Em 2023, o volume de denúncias cresceu tanto que a CGU formalizou alertas para o INSS.
E em 2024, a Polícia Federal deflagrou a chamada Operação Sem Desconto, para desmontar a quadrilha que aplicava golpes nos aposentados.
Além disso — e aqui é bom prestar atenção —, o presidente Lula não se esquivou da responsabilidade. Muito pelo contrário: ele criou a Secretaria Especial de Revisão de Benefícios, justamente para investigar, corrigir e devolver aos aposentados todo o dinheiro roubado desde 2019.
Ou seja:
Enquanto nos governos anteriores — o de Michel Temer e o do inelegível — a máquina pública cruzava os braços diante das fraudes, foi no governo rotulado de "ladrão" que as providências começaram a ser tomadas.
É importante reconhecer isso.
Mesmo carregando nas costas um rótulo injusto, que a extrema-direita insiste em repetir como se fosse verdade absoluta, foi justamente o governo atual que enfrentou a situação, investigou, desarticulou o esquema e começou a devolver o que foi roubado dos nossos aposentados.
Toda vez que o Brasil mergulha no caos — seja econômico, seja moral — é sempre o "ladrão" que vem para arrumar a bagunça.
Foi assim na reconstrução após o governo de Fernando Henrique Cardoso.
E agora, novamente, depois da falência provocada pelo governo do inelegível — que deixou um rombo bilionário e um país quase ingovernável —, está sendo necessária uma nova reconstrução.
Essa é a ironia que a história vai registrar.
E é nesse lado da história que eu me posiciono.
Fernando Kabral
Olinda, 26 de abril de 2025 — 8h10min da manhã.
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